terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Inventário Florestal e Atividades Pré-Exploratórias

Edvaldo e Eu CIKEL


É a etapa de planejamento, que costuma ser desenvolvida em até 1 ano antes da exploração. Técnicos realizam estudos para caracterizar a cobertura vegetal da região e averiguar seu potencial madeireiro por meio de Amostras. Com esses primeiros dados em mãos, é feita a análise para definir se o projeto é economicamente viável. Essas informações prévias também servem para definir o ciclo de corte, ou seja, a freqüência com que uma determinada área será explorada.....

O que é o ciclo de corte?
O ciclo de corte é uma das principais bases para um bom manejo. Com ele, é definico com que freqüência um certo talhão – ou uma parte da área florestal total – será submetido à exploração. Por exemplo, se o ciclo for de 25 anos, a área florestal é dividida em 25 partes de igual tamanho, e cada unidade é explorada ao longo de um ano. Evidentemente, o primeiro lote só será explorado pela segunda vez dentro de 25 anos, o que dá a floresta um tempo longo para se recuperar da exploração.

Daniel, Newton IFT e Rômulo
Treinamento IFT 2010 
Em decorrência do ciclo de corte, as dimensões das Unidades de Produção Anual (UPA) que fornecerão madeira para o empreendimento durante um ano (ou uma safra) são definidas. Nessa UPA será realizado um segundo inventário, desta vez um censo florestal (chamado também de Inventário 100%), que é um levantamento detalhado de todas as árvores comerciais dentro da área de manejo – tanto em idade de serem abatidas ou mais jovens, que seriam aproveitadas apenas em futuras colheitas. Este inventário inclui informações dendrométricas (altura, DAP e qualidade do fuste), as espécies e a localização das árvores dentro da floresta. 
Geralmente, durante a execução do inventário, os cipós que estão entrelaçados nas árvores a serem exploradas são cortados. Cipós ocorrem naturalmente e entrelaçam as copas de árvores. Sem o corte, feito pelo menos seis meses antes da exploração – para que os cipós apodreçam até o corte – o abate de árvores se torna em uma operação perigosa ao trabalhador e causadora de muitos impactos a outras.

O que é o DAP?

DAP é sigla de diâmetro à altura do peito, sendo uma medida importante na área de mensuração florestal. É o diâmetro do tronco à altura padronizada de 1,3 m.


Géssica - IFT 2010
Com esse mapeamento, é possível identificar os indivíduos que serão explorados, as árvores matrizes – árvores que serão mantidas para gerar sementes e propagar espécies – e as que serão deixadas para um próximo ciclo. O mapeamento também ajuda a demarcar as árvores que estão dentro de Áreas de Proteção Permanente (APP) como bordas de igarapés e rios, declives e aclives acentuados, entre outras áreas previstas na legislação. O censo, finalmente, tem a função de auxiliar no microzoneamento da área de manejo, que é a etapa de planejamento da locação de estradas e infra-estrutura para a exploração, incluindo a identificação de igarapés (perenes ou não), aclives e declives que poderão dificultar o caminhamento das máquinas e equipamentos de arraste.
BEijossss ♥ Silviane Rocha ♫

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Passo a Passo


Eu na CIKEL Participando do Inventário Florestal 
Oi Gente Hoje Vou falar um Pouco das Atividades Praticadas Na Floresta pra que Se tenha um Bom Manejo Florestal :)
Para que o Manejo Florestal seja realizado de maneira correta e eficaz, é preciso elaborar um plano de ação, que pode ser dividido em três fases: Inventário Florestal e Atividades Pré-Exploratórias, Exploração Florestal, e Atividades Pós-Exploratórias. Explicarei cada Uma nos Próximos Post  :)... 
Beijossss ♥

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Por que Manejar as Florestas?

As principais razões para Manejar a Floresta são:

· Continuidade da produção. A adoção do manejo garante a produção de madeira na área indefinidamente, e requer a metade do tempo necessário na exploração não manejada.

· Rentabilidade. Os benefícios econômicos do manejo superam os custos. Tais benefícios decorrem do aumento da produtividade do trabalho e da redução dos desperdícios de madeira.


· Segurança de trabalho. As técnicas de manejo diminuem drasticamente os riscosde acidentes de trabalho. No Projeto Piloto de Manejo Florestal (Imazon/WWF), os riscos de acidentes durante o corte na operação manejada foram 17 vezes menor se comparado às situações de perigo na exploração predatória.

· Respeito à lei. Manejo florestal é obrigatório por lei. As empresas que não fazem manejo estão sujeitas a diversas penas. Embora, a ação fiscalizatória tenha sido pouca efetiva até o momento, é certo que essa situação vai mudar. Recentemente, tem aumentado as pressões da sociedade para que as leis ambientais e florestais sejam cumpridas.

·Oportunidades de mercado.  As empresas que adotam um bom manejo são fortes candidatas a obter um "selo verde". Como a certificação é uma exigência cada vez maior dos compradores de madeira, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, as empresas que tiverem um selo verde, provando a autenticidade da origem manejada de sua madeira, poderão ter maiores facilidades de comercialização no mercado internacional.

· Conservação florestal. O manejo da floresta garante a cobertura florestal da área, retém a maior parte da diversidade vegetal original e pode ter impactos pequenos sobre a fauna, se comparado à exploração não manejada. 



· Serviços ambientais. As florestas manejadas prestam serviços para o equilíbrio do clima regional e global, especialmente pela manutenção do ciclo hidrológico e retenção de carbono.